O sistema americano de Relatório de Reacções a Vacinas recebe informação de todo o país (Estados Unidos), sobre queixas de reacções adversas após a toma de vacinas desde pelo menos 1990.
A informação está disponível ao público, e é sistemática, mas com alguma dificuldade de análise.
A primeira análise pode ser feita logo na página de download:
O tamanho do ficheiro de 2021 (até Abril) tem já o dobro do tamanho do de 2020:
Aberto o ficheiro, rapidamente se percebe que tem mais de 100 mil linhas (repito, até Abril), quando nos últimos 6 anos nunca chegou a ter 50.000 linhas. Potencialmente poderá no final do ano ter 3 vezes mais relatórios do que 2020.
Os dados do ficheiro estão pouco indexados, mas existe uma coluna fácil de identificar, relativa a “morte”. Pessoas que morreram após uma toma de vacina.
Pessoas morrem todos os dias, e morrer depois de tomar uma vacina não implica que seja a vacina a causar a morte.
Normalmente, de 2015 a 2020, o número de mortos reportados após toma de vacina são de cerca de 160, para cerca de 50.000 relatórios, ou seja 0,3% dos relatórios são de mortes. O facto de ser um valor regular indica exactamente que não há causalidade, e que esta é a mortalidade normal, não necessariamente relativa à vacina.
O que é impressionante é como durante o ano de 2021, os 50.000 relatórios anuais se transformam em 108.000 relatórios em apenas quatro meses, e como a mortalidade associada a esses relatórios passa de cerca de 160 em 50.000 para 3.441 mortes em 108.190 relatórios. Uma percentagem de 3,2%, 10 vezes mais do que o habitual nos últimos 6 anos.
A que se poderá dever este aumento? Será que existe alguma vacina aprovada para utilização de emergência, em fase de testes, que esteja a ser dada a toda a população indiscriminadamente?