Os piores parasitas perderam, mas a luta continua.
Escolher entre Trump e Kamala não é mal menor, mas o menos pior.
Odeio dizer isto (na verdade não), mas adoro ver a azia de certas pessoas, desde a semana passada.
As reações pós-eleitorais das eleições nos Estados Unidos têm sido, no mínimo, divertidas. E já se escreveu muito sobre a derrota esmagadora da monstruosa máquina de propaganda que existe nos Estados Unidos, na Europa, e em Portugal em particular.
A verdade é esta: os partidos e os media apostaram all-in nesta eleição: Contaram mentiras em cima de mentiras, e continuaram a mentir, sempre que foi necessário. Insistiram que Biden estava em plena forma física e mental, quando não conseguia subir escadas e chamava Putin ao Zelensky. Afirmaram que a Kamala era uma candidata legítima que energizou e unificou o seu partido, e iria fazer o mesmo ao Mundo, se pelo menos parasse de rir daquela maneira idiota.
Há uns anos atrás, declararam a Kamala a “czar da fronteira”, mas antes da eleição, negaram que o tivessem feito porque o resultado era demasiado mau para ela poder tentar sequer ficar com os louros.
Distorceram tudo o que puderam sobre Trump —os comentários sobre Liz Cheney, os comentários sobre o “banho de sangue”. Compararam-no a Hitler, falaram de fascismo e o fim da democracia, quando eles próprios organizaram um golpe de estado, derrubando o Biden, e colocaram como candidata alguém que não tinha sido eleita nas primárias, a base da democracia americana.
Na verdade, até ao dia da eleição, este era o discurso central de Kamala. Repetiu à exaustão que o mundo iria acabar se ela não ganhasse. Ela, e os papagaios pagos na comunicação social, quer nos Estados Unidos, quer por cá.
A vitória de Trump era uma ameaça à democracia, apesar de ele já ter sido Presidente durante 4 anos, e a Democracia só ter sido colocada em perigo pela manipulação das eleições feita pelos Democratas, quando há 4 anos conseguiram que o Biden conseguisse a maior votação de sempre, cerca de 15 milhões de votos a mais do que agora a Kamala teve, e o Obama e a Hillary tiveram, em anos anteriores. Biden foi o candidato mais popular de sempre!
E de repente, literalmente de um dia para o outro, no discurso de concessão, a Kamala vem afirmar que afinal o mundo não acabou, e que “a luz da promessa da América irá continuar a brilhar”.
Espera aí! Acabaste de dizer que a democracia ia acabar. Agora, de repente, a promessa da América vai continuar a brilhar?
Uma tentativa de saída airosa, com um discurso com tiques de Obama, escrito certamente pelo mesmo, que perdeu a oportunidade de ter o seu quarto mandato como Presidente, com esta eleição.
Não me parece que ele se vá ficar por aqui, e aceitar os próximos 4 anos de Trump de forma leve. Irá tentar colocar o seu exército de jornalistas a mentir sobre mais uma ligação à Rússia, ou descobrir um contrabando de bananas da Tanzânia, gerido pela Melania Trump.
Não interessa que faça sentido. O que interessa é que seja repetido dia após dia pelas televisões “neutras” e “isentas”, para massacrar a cabeça dos eleitores.
A Kamala também afirmou que estava “muito orgulhosa da campanha que fizemos, e da maneira como a conduzimos”—ou seja, roubar a nomeação ao seu chefe e demonizar o seu oponente a ponto de haver duas tentativas de assassinato contra ele (e que fizeram questão de tentar evitar o mínimo possível, colocando agentes dos Serviços Secretos inexperientes e incompetentes a gerir a segurança)
Depois, acrescentou que “temos muito mais em comum do que o que nos separa.” Novamente, vindo de alguém cujo partido chama a oposição de deplorável, misógina e lixo nazista. Muito em comum, sem dúvida.
No fim das contas, nos Estados Unidos ninguém acreditou na Kamala ou nos media. As pessoas não são tão estúpidas quanto eles pensam. Em Portugal, no entanto, parece que sim. Numa sondagem realizada recentemente, a Kamala teria ganho em Portugal. A campanha criada pelos papagaios locais funcionou bastante bem.
Isto é grave. Profundamente grave.
Significa que em Portugal é possível promover uma candidata que mente descaradamente, sem carisma, que tinha que pagar aos seus “apoiantes” para aparecerem junto a ela, que não era capaz de articular duas frases seguidas, que nunca foi capaz de sequer definir uma política, ou explicar porque é que ela era melhor que o Trump (excepto que o Trump “era o Hitler”), e mesmo assim, conseguiram convencer os eleitores portugueses que ela seria a melhor hipótese.
Como será quando estes mesmos media quiserem promover um partido em Portugal (como já fazem actualmente)? Serão tão isentos e neutros como foram para as eleições americanas? Continuarão a mentir descaradamente, visto que não têm ninguém que os contradiga? E os eleitores, continuarão a assistir a este espectáculo deplorável de ter comentadores membros de partidos políticos a entrar-lhes pela casa adentro diariamente, cuidadosamente seleccionados para apenas apresentar uma visão do mundo, e convencer as cabecinhas de quem não entende as implicações do que estão a discutir?
Talvez a melhor parte de tudo isto seja que as audiências dos media tradicionais caíram drasticamente, pelo menos nos Estados Unidos. Pode ser que em Portugal se continue a importar estes bons hábitos, apesar de agora os media terem o “apoio financeiro” do Governo, que os irá manter a funcionar, mesmo não tendo clientes. Claro que o Governo apoia. Seria demasiado grave um Governo não ter um meio de promover as suas políticas e de convencer o povinho, se deixasse que os canais de entretenimento noticioso falissem.
A CNN, por exemplo, viu a sua cobertura da noite eleitoral cair quase 50% em comparação com 2020. Isto deve ser um alarme de várias sirenes, e imagino que nas próximas semanas e meses, cabeças vão rolar.
Já agora, mais uma vez, todas as pesquisas estavam erradas. Os chamados “especialistas” e pesquisadores previram uma eleição extremamente apertada—e os media tradicionais reforçaram e promoveram fielmente essa narrativa. Tentaram fazer as pessoas acreditar que Kamala era extremamente popular e que tudo estava por um fio. Mas não estava. Nem de perto. Os resultados finais são estes: Trump ganhou o voto popular, e o voto no Colégio Eleitoral.
As sondagens estavam erradas, como sempre. Se há algo em que podemos definitivamente confiar, comprovadamente, é que as sondagens estão sempre, consistentemente erradas.
Isto representa mais um golpe para a classe dos “especialistas”. Não sei se é o golpe final, mas é um grande. Os mesmos especialistas que garantiram que aquelas injeções eram “eficazes e seguras”. Os mesmos que garantiram que estavas a matar velhinhos se não usasses uma fralda na cara. Não estou a misturar assuntos. São sempre os mesmos. Os que te querem controlar, seja para vender vacinas (eram “grátis”, mas alguém as vendeu), seja para garantir que é “a esquerda” que continua a mandar no mundo.
Os únicos especialistas que ainda existem nos media são os especialistas em manipulação de massas. Nisso, eles continuam a ser mestres. Apesar de as massas estarem cada vez mais atentas, e ligarem cada vez menos a estes criminosos com más intenções. As pessoas são menos burras do que eles pensam.
Mas o meu maior prazer em tudo isto é ver o quanto a liderança ideológica da esquerda—aqueles elitistas vaidosos, alarmistas, auto-importantes e altamente superpagos com o nosso dinheiro—ainda não entendem o quanto estão em decadência, e se recusam a fazer qualquer autorreflexão ou corrigir o rumo. Irão afundar com o navio. Em Portugal, temos exemplos de uma pseudo elite que se acha altamente importante e que continua a repetir as mesmas cassetes de há 100 anos, que se recusa a aceitar que o mundo mudou, e que as mentirinhas parvas deles, e o discurso sem sentido já não pegam.
A reação deles é de uma raiva incontida. Lançaram-se em tiradas, com ataques verbais aos 75 milhões de pessoas que os rejeitaram, às suas mentiras e sua propaganda. Em Portugal, igual. Uns abandonam o X, porque o Musk apoiou o Trump. Outros acham que a democracia só funciona quando ganham os deles. Outros tentam dar lições de moral a quem não pensa como eles, afirmando a sua superioridade moral, intelectual, política. Curioso como ainda nenhum deles foi canonizado, mas deve faltar pouco, pelo menos com o Bergoglio têm boas hipóteses.
Aparentemente, os americanos e os portugueses são todos muito burros para entender a genialidade dos papagaios dos media. As Mafaldas, as Anas, os Pedros, os Jonets da vida, que juraram a pés juntos que o mundo ia acabar, agora vêm o mundo deles a desabar, porque toda a gente já percebeu os aldrabões que são.
Um apresentador da MSNBC, Joe Scarborough, culpou um “abraço russo à desinformação” e uma “desvalorização radical da verdade”, para esta calamidade da vitória de Trump e perguntou: “Como alcançamos estes americanos que faltaram às aulas de educação cívica?”
Continua a chamar as pessoas que não concordam contigo de estúpidos, Joe. Tenho a certeza que isso vai ajudar.
As senhoras do The View disseram que uma cidade predominantemente latina na fronteira votou esmagadoramente em Trump porque são uma cambada de misóginos. O mundo está perdido porque as pessoas não são iguais à Whoopy Goldberg, que gostou muito de Portugal porque há muitos “taxistas de cor”.
Um convidado do Joy Reid na MSNBC foi ainda mais longe e disse que esses homens latinos misóginos que votaram em Trump internalizaram o preconceito do “peso do colonialismo”.
Ainda ninguém culpou o aquecimento global, mas deve estar a faltar pouco. Afinal, todos os males do mundo vêm destas bandeiras identitárias de luta, clima, género, raça.
Claro, todas estas hipóteses para a derrota são plausíveis. Isso, ou talvez os eleitores simplesmente não quisessem uma comunista maluca e incompetente a governar o país.
Ofensivo é quando estas pessoas falam com desdém, e chamam a mais de metade da América de fascistas e nazistas. Os reis e rainhas da segurança contra as ofensas, da sinalização de virtude e dos espaços seguros, da tolerância e de respeito tiveram todos uma recaída, e mostraram do que são feitos. De ódio, de raiva, de azedume e de uma falta de respeito muito grande pela democracia, e pela opinião dos outros.
Mas espero que continuem assim. Continuem a insultar, a demonstrar o seu verniz partido, as suas faltas de respeito, a sua raiva contra todos os que não pensam como eles. Mostrem as vossas verdadeiras cores.
Quanto mais falarem desta forma, quanto mais se recusarem a refletir e mudar o tom de insulto, e quanto mais os executivos dos media quiserem continuar a manter estes palhaços no ar, mais eles vão continuar a perder.
E talvez, só talvez, os eleitores de todo o mundo, incluindo Portugal continuem a ignorar estas mentiras, e percebam que o Governo nunca irá resolver nada. Talvez com o tempo, com a continuação das mentiras esfarrapadas, com a falta de respeito demonstrada pelas opiniões do povo, as pessoas finalmente entendam que apenas retirando poder a estas pessoas poderão ter progresso.
Apenas garantindo que estes parasitas nos deixam de parasitar poderemos evoluir. Eles não são inteligentes, não são cultos, não são melhores que nós. São inúteis, que se habituaram a viver, de uma forma ou outra, com o dinheiro dos nossos impostos. Nunca produziram nada, nunca irão produzir. Vivem de mentiras e manipulações. E alegadamente temos a possibilidade de correr com eles.
Nos Estados Unidos deram um primeiro, pequeno passo. O primeiro passo com que se começa uma longa viagem.
Muito bom!!👍👌