Quem ainda se lembra do Ozono?
Uma das primeiras grandes experiências de pânico e controlo massificado a partir de modelos pseudo-científicos medíocres.
Quem viveu nos anos 80 e 90 ainda se lembra que, em determinada altura, deixaram de existir desodorizantes em spray, porque “dava cabo da camada de Ozono”. Os sprays tinham um gás, o CFC, que danificava o ozono, e isso era mau porque os UV depois matavam-nos e, como sempre, íamos MORRER TODOS:
Depois… parece que não morremos todos. Portanto, pelos vistos, a utilização de roll-ons resolveu um problema atmosférico a nível global. A cooperação entre os países, a legislação criada por entidades supra-nacionais (obviamente, proibindo a utilização dos tais CFC), o apoio dos cientistas, a rigorosa utilização da ciência, aparentemente funcionou. Quer dizer, pelo menos nunca mais nos massacraram na televisão com o buraco de ozono, ainda estamos cá todos, portanto… funcionou, certo?
A resposta certa e simples é: Não. O buraco está muito maior do que em 1979.
Como maior? Então isto não ia melhorar? Bom, vai melhorar, mas vai demorar muito tempo. Com sorte, lá para 2060. Vais provavelmente estar morto, por isso não vale a pena ficar preocupado se não estiver resolvido nessa altura. Quer dizer, isto é o que dizem os modelos. Científicos, claro. Os mesmos que diziam que íamos morrer todos.
Os modelos científicos estão sempre correctos, não é? Os modelos matemáticos também diziam que iam morrer 12 milhões de portugueses na semana seguinte, por causa do Covid (seriam 10 milhões a população total, mais 2 milhões que teriam que ser naturalizados à pressa, para poder morrer na semana seguinte). Os modelos nunca falham.
Então o que se passou?
Bom, vamos começar do fim. Esta foi a evolução do buraco do ozono no Hemisfério Sul, de 1979 a 2023 (o buraco está identificado a azul escuro):
De uma forma geral, e olhando apenas para estas imagens, verificamos que de 1979 a 1988 o buraco foi aumentando, e de 1989 até 2023, genericamente tem estado quase sempre igual. Estável, diria. Isto é importante. Nos últimos 34 anos, o buraco do ozono tem estado praticamente… igual. Nem melhor, nem pior. Igual.
Estes são os únicos dados que existem. As observações por satélite começaram em 1979, e antes disso havia algumas medições feitas a partir de balões, mas obviamente muito rudimentares e não abrangentes. Ou seja, não podem ser usadas como base para saber o que acontecia antes de 1979. Ninguém sabe. Presume-se que não havia este buraco. Mas, repito, ninguém sabe.
O que se sabe é que foi em 1974 que se descobriu o mal que a Humanidade estava a provocar na camada de ozono (reparem, aqui nunca se usa “alegadamente”. A certeza é certa, porque é ciẽncia), com um estudo sobre a degradação dos gases CFC na atmosfera, estudo esse que posteriormente ganhou o Prémio Nobel. Portanto, é impossível estar errado.
5 anos depois do lançamento do estudo que identifica o grave problema do ozono (onde estava previsto que iríamos morrer todos), já tínhamos um satélite a medir este maldito buraco, o TOMS-EP, da NASA. Este satélite, sozinho a orbitar a Terra, mediu um decréscimo quase perfeito e totalmente linear entre 1979 e 1994 dos valores mínimos de ozono sobre a Antártida. Isto também correlacionou (os cientistas dirão que a relação é directa) com um aumento do tamanho do buraco do ozono sobre a Antártida. Vejamos, com o aumento do tamanho medido pelo satélite. Além dos dados deste satélite, não temos mais nenhuma fonte de dados. Claro que a NASA é idónea e nunca nos iria mentir, muito menos sobre algo tão importante como a possibilidade de irmos TODOS MORRER.
Abaixo, temos o gráfico oficial das medições da concentração mínima do ozono, bem como do tamanho do buraco da camada de ozono desde 1979 (repito, não há medições antes de 1979) até 2023. Em ambos os casos, vamos desde a quase perfeição em 1979 (o que significa que apenas em 1979 quando foi lançado o satélite,o buraco começou a aumentar, apesar de dezenas de anos de utilização de CFCs), até uma estabilização de ambos os efeitos a partir dos anos 90, presumivelmente um efeito quase milagroso das proibições de CFC instituídas em 1989, no Protocolo de Montreal.
Na minha larga experiência profissional a analisar gráficos, nunca vi um gráfico de efeitos naturais (por outras palavras, não manipulados) a ter um comportamento de crescimento ou redução tão linear durante um período tão longo. É impressionante como durante 15 anos o ozono decresceu a um ritmo perfeitamente regular. Isto não acontece, na Natureza.
Pior, nunca vi uma estabilização de valores naturais tão regular e estável durante um período tão longo, após uma regressão tão grande. Quero dizer que, se hipoteticamente existisse uma causa para o decréscimo para o decréscimo do ozono de uma forma tão regular durante 15 anos (alegadamente, os CFC), a eliminação dessa causa deveria ter um efeito contrário semelhante. Não uma estabilização completa durante mais de 30 anos (!).
Mais, se os CFC começaram a ser utilizados nos anos 20, portanto quase 60 anos antes do lançamento do satélite, porque é que assim que se baniram os CFC existiu um efeito de estabilização nas medições? E como se explica que esse efeito é de estabilização e não de regressão, se o efeito foi tão rápido?
A explicação oficial é que em 1974 se descobriram os efeitos dos CFC no ozono, e em cerca de 15 anos os Governos do mundo inteiro foram capazes de lutar contra este problema e salvar-nos a todos da morte certa. Para isso manipularam os dados de um satélite (se pensarmos que esse satélite foi financiado pelo Governo, percebemos que não seria difícil fazê-lo), e como sempre aproveitaram os media, que adoram dar notícias catastrofistas.
A minha hipótese é que quando se descobriu que existia um efeito dos CFC na atmosfera (esse efeito é incontestável, mas nunca terá sido suficientemente quantificado), se aproveitou essa possibilidade para fazer esta experiência sobre manipulação. Manipulando alguns dados, tomando decisões restritivas sobre algo inconsequente (com graves prejuízos económicos), os governos puderam mostrar como eram importantes e absolutamente necessários.
Obviamente, teorias da conspiração, obra de gente doida, que pensa que a Terra é plana.
Pois é. O problema é que basta ler este site com atenção, e perceber que “o principal factor na redução do ozono é a temperatura”. E basta ver os gráficos, para perceber que a correlação é clara, entre temperaturas mais altas no período “médio” de 1979 a 2020 (o aquecimento global não se nota muito na Antártida) e os últimos anos. É a diferença de temperaturas que tem aumentado o buraco do ozono, não os CFC.
Se não está claro, a minha hipótese é que nunca existiu redução significativa da camada de ozono, porque nunca a medimos convenientemente no passado. A falta de quantificação do efeito dos CFC na atmosfera e degradação do ozono permite que todas as especulações sejam feitas. O principal vector de redução de ozono é a temperatura, e isso induz a variabilidade natural, que pode ser aproveitada por políticos sem escrúpulos para tentar obter reconhecimento para as suas decisões mal fundamentadas, inúteis e de elevado custo.
Seja ou não uma das primeiras operações psicológicas a nível mundial com sucesso, a verdade é que permite ter imagens fantásticas. Ainda que totalmente feitas por computador:
O poder dos Governos precisa de ser limitado. Se lhes damos poder sobre a Terra, eles irão estragar a Terra.